ANA FORNEA

Social Media Manager / Copywriter

A Ana é a moldava mais algarvia que conhecemos. Nasceu na Moldávia, mas fala um algarvio mais fluente do que muitos algarvios de gema! Apesar de viver em Portugal desde os três anos, a Ana ainda guarda muitas memórias do seu país Natal, como perceberás, nesta entrevista. 

Uma imagem de infância que não esqueces.

Quando tinha à volta de três anos, lembro-me de ir à cozinha da minha tia, peguei em dois sacos, enfiei as minhas pernas num deles e no outro fiz dois buracos. Segurei nos sacos e andei a correr pelo corredor. 

Descreve a Ana dessa altura.

Era calminha. Fazia asneiras, de vez em quando. Ficava a pensar para ela própria. Gostava de fazer as coisas sozinha. Em vez de verbalizar, falava comigo mesma. 

Uma asneira que fizeste na adolescência ou enquanto estudante universitária.

Nunca fiz nada de grave, que me lembre. Algumas vezes, dizia à minha mãe que ia à casa duma amiga fazer um trabalho, mas ia para o shopping. 

Os teus amigos ou colegas tratam-te por alguma alcunha?

“Aninhas”, “Anocas”, “Piquinina”, “Maria” (apesar de ser o meu nome, para mim, é uma alcunha, porque não gosto), “Loirinha”, “Baixinha”. 

Uma coisa para a qual não tens jeito nenhum.

É muito complicado, porque quando não tenho jeito para determinada coisa, arranjo sempre maneira de me desenrascar. Por isso, se calhar, não sinto que não tenho jeito. 

Uma receita que te sai sempre bem.

Tudo o que eu faço sai bem, a meu ver. Por norma, sempre que cozinho alguma coisa, sai sempre bem. Há duas receitas muito simples que, quando faço, toda a gente gosta. São elas: natas com mousse de chocolate e bolacha Maria; e papas de aveia com mirtilo. 

Um sítio que revisitas com frequência.

Revisito momentos na minha cabeça. Quando estou muito tempo longe do meu namorado, vêm-me à cabeça momentos que me fazem rir. Também revisito muitas vezes momentos com os meus tios e com os meus avós, na Moldávia. Se pudesse revisitar um sítio, seria os Açores. 

Três viagens que fazem parte da tua wish-list.

Praga, Caraíbas e Japão. 

Mas a minha viagem de sonho era mesmo ir à Tailândia.

Uma pessoa, anónima ou famosa, para ir contigo em cada uma dessas viagens.

Faria todas as viagens com o Pedro, o meu namorado. Sempre viajei com ele e gosto muito. Faz-me as vontades todas! Pessoas famosas, não. Depois, iria demorar o dobro do tempo a fazer a viagem! (risos)

À Tailândia ia com a equipa da LCPA!

Um ritual de domingo.

Gosto de replantar as minhas plantas e fazer uma limpeza facial. 

A Patrícia Neto pergunta*: “Qual a rotina mais simples do dia a dia que te traz mais felicidade?”

Sentir o sol. Quando está um dia de sol, sinto-me mais motivada. Também adoro acordar com o meu pássaro a gritar o nome dele e a cantar e quando os meus pássaros me pedem festinhas. Outra das coisas que torna o meu dia melhor é telefonar ao meu namorado. 

Deixa uma pergunta para o colega que se segue*.

Se pudesses refazer uma coisa do teu passado, o que seria? 

*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.