Inês é o nome que mais ouvimos e pelo que mais chamamos, durante o dia, por estar em várias frentes, ao mesmo tempo. Bem, na verdade, não ouvimos só “Inês”. Fica a saber, nesta entrevista, por que outros nomes ela é conhecida!
Quando brincava com o meu tio, que, para mim, foi um avô materno. Ele era um inventor. Tudo criava, tudo fazia com meia dúzia de ferramentas, um pedaço de madeira e umas redes. Eu achava aquilo fascinante e ficava com ele, a ajudá-lo e a fazer perguntas sobre as ferramentas que ele usava. Ele tinha uma paciência gigante para mim.
O que tenho mais presente, na memória, era que gostava muito de brincar no exterior da minha casa. Criava e recriava brincadeiras com um intuito profissional, sempre com um contexto. Criava escritórios, bibliotecas. Lembro-me de imaginar que era uma leiteira. Quando entrei para a escola primária, as brincadeiras passavam por trabalhos que envolvesse papéis, organizar pastas. Cheguei a criar carimbos em gesso. Fantasiava, sim, mas sempre com um propósito. Ao fim ao cabo, era uma inventora também.
Na pré-adolescência, surgiram umas linhas da amizade, na TVI. Uma amiga minha e eu fomos impactadas pela publicidade dessas linhas, sobretudo na parte da tarde. Resolvemos ligar para perceber o que era aquilo, sem ter a noção de que tinha custos elevadíssimos. No primeiro mês, vieram 60 contos de telefone para pagar e, no mês a seguir, mais 20 e tal contos (o que equivale a 400 euros). Ligávamos vezes sem conta, porque, cada vez que ligávamos, fingíamos ser uma pessoa diferente.
O meu pai arranjou-me nomes, que foram sendo mutáveis e depois o Pedro também me arranjou alcunhas. Quando era pequena, o meu pai chamava-me “Buzina” e a minha mãe batizou-me de “Carochinha”. Depois, o meu pai passou a chamar-me “Bezunta” e, agora, é “Zabel”. O Pedro começou a chamar-me “Zabila”, depois “Bi”.
Essa é difícil, porque eu tenho jeito para muita coisa. Eu acabo por fazer e por desenrascar-me. Tenho sempre a predisposição para experimentar e aprender a fazer, quando não sei fazer algo.
Patê de atum.
Barranco dos Pisões e Caldas de Monchique. Posso ir lá vezes sem conta e não me aborreço.
Japão, China e um país de África, com o intuito de fazer voluntariado. É algo que gostava de cumprir na minha vida.
Mas a minha viagem de sonho era mesmo ir à Tailândia.
A minha escolha é sempre a mesma. Iria à China e ao Japão com o Pedro. Para África, iria com a minha amiga Daniela Faria, porque sei que tem o mesmo propósito.
À Tailândia ia com a equipa da LCPA!
Fazer panquecas para a minha filha.
Não sou fã de história, tenho referências, mas nenhuma que me fascine ao ponto de escolher a sua vida para viver, até porque gosto de ser eu própri
Se, há 5 anos, te dissessem que hoje estarias aqui, a fazer o que estás a fazer, acreditarias e o porquê de acreditares ou não?
*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.