LÉLIA MADEIRA

Social Media Manager / Copywriter

Para a Lélia, uma vírgula fora do lugar é um drama. Mas é algo que lhe passa rápido, porque não é muito dada a dramatizar. Prefere rir, por tudo e por nada. Desde pequena que assim é, como confirma, nesta entrevista. 

Uma imagem de infância que não esqueces.

Sempre que me lembro da infância, vem-me a imagem do estendal dos meus pais cheio de fraldas de pano, porque, na altura, ainda não havia fraldas descartáveis. Isto porque eu sou a mais velha de três irmãs com poucas diferenças de idades. Esta memória faz-me valorizar ainda mais a minha mãe e questionar “como é que ela conseguiu?”. 

Descreve a Lélia dessa altura.

Gostava de mexer na terra, de fazer bolos com a terra, rir muito, ainda mais do que agora! Correr, sentir-me livre. 

Uma asneira que fizeste na adolescência ou enquanto estudante universitária.

A maior asneira que fiz, quando estudava na Covilhã, foi ter conduzido o carro de um vizinho, numa noite de diversão e algum álcool à mistura. Na altura, ainda não tinha carta. A minha mãe não vai ficar muito contente de saber disto (risos). Mas correu bem, eu estou aqui e o carro ficou intacto! 

Os teus amigos ou colegas tratam-te por alguma alcunha?

Quando eu era mais pequena, o meu pai tratava-me por “Carocha”, por ser muito morena. Às vezes, hoje em dia, ainda mais trata. Alguns amigos tratam-me por  “Lélita”, “Lelinha”. Perdoem-me, mas eu não gosto (risos)! No trabalho, tratam-me por “Manitas”. 

Uma coisa para a qual não tens jeito nenhum.

Não tenho jeito nenhum para montar móveis, nem para atividades que impliquem coordenação, como aeróbica, por exemplo. 

Uma receita que te sai sempre bem.

Uma receita que me sai quase sempre bem é sopas de tomate com ovos escalfados. 

Um sítio que revisitas com frequência.

Gosto muito de ir à Senhora da Rocha, um sítio que antes era praticamente desconhecido, mas que, agora, é muito visitado. 

Três viagens que fazem parte da tua wish-list.

Austrália, Rússia e Nova Iorque.

Uma pessoa, anónima ou famosa, para ir contigo em cada uma dessas viagens.

À Austrália iria com a minha irmã Marisa. À Rússia… Levaria o meu pai a São Petersburgo e a minha mãe a Moscovo (risos). Iria a Nova Iorque com um famoso, pode ser o Bruno Nogueira! 

Um ritual de domingo.

É um ritual recente. Gosto de ir ao Mercado de Faro, ao domingo de manhã, fazer as minhas comprinhas, comprar legumes. 

A Inês pergunta*: “Se, há 5 anos, te dissessem que hoje estavas aqui, a fazer o que estás a fazer, acreditarias e o porquê de acreditares ou não?”

Nunca imaginaria em que empresa seria, mas sim acreditaria, porque estou a fazer o que queria e o que gosto de fazer.

Deixa uma pergunta para o colega que se segue*.

Qual é a primeira coisa que fazes quando chegas a casa, depois do trabalho? 

*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.