Para a Lélia, uma vírgula fora do lugar é um drama. Mas é algo que lhe passa rápido, porque não é muito dada a dramatizar. Prefere rir, por tudo e por nada. Desde pequena que assim é, como confirma, nesta entrevista.
Sempre que me lembro da infância, vem-me a imagem do estendal dos meus pais cheio de fraldas de pano, porque, na altura, ainda não havia fraldas descartáveis. Isto porque eu sou a mais velha de três irmãs com poucas diferenças de idades. Esta memória faz-me valorizar ainda mais a minha mãe e questionar “como é que ela conseguiu?”.
Gostava de mexer na terra, de fazer bolos com a terra, rir muito, ainda mais do que agora! Correr, sentir-me livre.
A maior asneira que fiz, quando estudava na Covilhã, foi ter conduzido o carro de um vizinho, numa noite de diversão e algum álcool à mistura. Na altura, ainda não tinha carta. A minha mãe não vai ficar muito contente de saber disto (risos). Mas correu bem, eu estou aqui e o carro ficou intacto!
Quando eu era mais pequena, o meu pai tratava-me por “Carocha”, por ser muito morena. Às vezes, hoje em dia, ainda mais trata. Alguns amigos tratam-me por “Lélita”, “Lelinha”. Perdoem-me, mas eu não gosto (risos)! No trabalho, tratam-me por “Manitas”.
Não tenho jeito nenhum para montar móveis, nem para atividades que impliquem coordenação, como aeróbica, por exemplo.
Uma receita que me sai quase sempre bem é sopas de tomate com ovos escalfados.
Gosto muito de ir à Senhora da Rocha, um sítio que antes era praticamente desconhecido, mas que, agora, é muito visitado.
Austrália, Rússia e Nova Iorque.
À Austrália iria com a minha irmã Marisa. À Rússia… Levaria o meu pai a São Petersburgo e a minha mãe a Moscovo (risos). Iria a Nova Iorque com um famoso, pode ser o Bruno Nogueira!
É um ritual recente. Gosto de ir ao Mercado de Faro, ao domingo de manhã, fazer as minhas comprinhas, comprar legumes.
Nunca imaginaria em que empresa seria, mas sim acreditaria, porque estou a fazer o que queria e o que gosto de fazer.
Qual é a primeira coisa que fazes quando chegas a casa, depois do trabalho?
*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.