Antes, o Pedro demorava dez minutos a executar cada tarefa. Agora, já demora dois minutos, em média.Será que esta destreza se aplica a tudo o que faz na vida? Descobre isso e muito mais, nesta entrevista.
Uma imagem de infância que não esqueces.
Um episódio que aconteceu no quintal dos meus avós, que era meio a descer. Um dia, o meu pai começou a atirar água para o chão. Era um chão polido. Eu e o meu irmão percebemos de que dava para escorregar sem cuecas. Começámos a escorregar. Resultado: no final do dia, tínhamos o rabo cheio de borbulhas (risos). Essa imagem, de vez em quando, vem-me à cabeça, porque foi um momento tão engraçado e, de uma coisa simples, fizemos uma coisa divertida.
Descreve o Pedro dessa altura.
Era um gozão, era muito risonho, sempre bem-disposto. Não tinha medos, nem problemas. Era desprovido de qualquer preocupação. Só queria divertir-me, fazer coisas mais radicais. Pratiquei surf, skate, skimming.
Uma asneira que fizeste na adolescência ou enquanto estudante universitário.
Nunca fui muito de asneiras. Sempre fui muito certinho e distinguia o bem do mal. Se calhar, a maior asneira foi fazer bullying a colegas da escola. Faziam-me a mim. Eu não gostava que me fizessem, mas fazia aos outros também.
Os teus amigos ou colegas tratam-te por alguma alcunha?
Quando era puto, tratavam-me por “Gordo” ou “Gordinho”. Depois, comecei a ser o Águas.
Uma coisa para a qual não tens jeito nenhum.
Não tenho jeito nenhum para pentear a minha filha e tudo o que tem a ver com cabelo, totós, laços, nós. Quando vou dar um nó, a corda fica exatamente igual na minha mão.
Uma receita que te sai sempre bem.
Sopa. Qualquer sopa. Esta semana, fiz uma sopa baseada no sabor e ficou igual ao sabor de que me lembrava.
Um sítio que revisitas com frequência.
Quando vou ter com a minha família a Portimão, vou quase sempre ao molhe de Ferragudo. Também gosto muito de ir à baixa de Olhão.
Três viagens que fazem parte da tua wish-list.
Nova Iorque, Hawai – teria gostado muito que a minha lua de mel tivesse sido lá – e Índia.
Mas a minha viagem de sonho era mesmo ir à Tailândia.
Uma pessoa, anónima ou famosa, para ir contigo em cada uma dessas viagens.
Há uma pessoa que irá sempre comigo na viagem que é a vida. Por isso, será sempre essa pessoa que eu levarei em todas as viagens. Levaria a Inês a Nova Iorque, ao Hawai levaria a Inês versão 1.0 e à Índia levaria a Inês versão 2.0. Logicamente que, agora, também levaria a versão de nós os dois também, a nossa filha Maria.
À Tailândia ia com a equipa da LCPA!
Um ritual de domingo.
O domingo é aquele dia em que estou em ressaca total da semana. Detesto trabalhar ao domingo. Se me disserem que tenho de ir filmar, fotografar, pensar ao domingo, eu passo-me! Um ritual de domingo, para mim, é acabar de almoçar e sentar-me no sofá.
A Mariana pergunta*: “Que medo que te impede de correr riscos?”
O maior medo que não me leva a cometer riscos é o dinheiro, a vertente financeira. Muitas vezes, não arrisco, porque não tenho o suporte necessário.
Deixa uma pergunta para o colega que se segue*.
O que mudarias na tua vida?
*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.