As NFT — Non-Fungible Tokens — tornaram-se populares em 2021, depois de um artista ter vendido uma por 69 milhões de dólares. O Gato Preto também já reconheceu o potencial destes produtos digitais e lançou uma coleção composta por 50 exemplares protagonizados pelo icónico gato da marca.
Batizada de ‘New Cats on The Block’, numa clara alusão à banda dos anos 80 New Kids on The Block, a coleção conta com um gato diferente para cada estado de espírito, entre eles o chill cat, o angry cat, o fashion cat ou o gothic cat, entre outros. A combinação entre os vários gatos reflete-se num total de 50 exemplares limitados, que estão disponíveis para venda na plataforma Open Sea, marketplace exclusivo para o comércio de NFT.
A entrada do Gato Preto no mercado das NFT “demonstra a importância dada pela marca à originalidade dos produtos e à conexão do comprador com a peça que adquire”, salienta a marca em comunicado citado pelo Meios&Publicidade.
Segundo Carolina Afonso, diretora de marketing e digital da empresa, “a aposta nestas abordagens inovadoras de criar produtos digitais representa, igualmente, uma forma de o Gato Preto se reinventar”.
Em 2021, o mundo foi tomado de assalto pelo crescimento das NFT, uma espécie de criptoativo que permite ser dono de um ficheiro digital. Investidores um pouco por todo o lado optaram por entrar neste mercado em rápida expansão, levando o volume de vendas de NFT a atingir quase 25 mil milhões de dólares no ano passado, uma subida sem precedentes face aos ‘meros’ 95 milhões de dólares registados em 2020.
Em popularidade e valor global, os NFT ainda perdem para as criptomoedas, outro criptoativo, de que a Bitcoin é o principal exemplo.
Mas, se até ao ano passado esta tecnologia só era conhecida por um nicho de entusiastas do universo “cripto”, um leilão da Christie’s, realizado em março, trouxe-as definitivamente para a ribalta.
Beeple, um artista digital, vendeu uma obra na forma de NFT pelo equivalente a 69 milhões de dólares. Alguém esteve disposto a pagar esse montante por uma coisa que, fundamentalmente, não é mais que uma imagem no computador.