AFONSO MATEUS

Digital Marketing & Performance Junior

O Afonso diz ser “uma personagem tão complexa”, tímido, mas transparente, curioso e com muita vontade de aprender sobre tudo!

Uma imagem de infância que não esqueces.

Estar na minha casa em Viseu, quando tinha três anos, eu e a minha mãe, sozinhos em casa, com uma taça cheia de cerejas, virarmos o sofá para a janela enorme da sala e apenas ficarmos a comer cerejas a olhar para a rua. 

 

Tenho muitos momentos memoráveis de Viseu, esses são dos que me marcaram mais, porque nessa altura a minha mãe estava desempregada para estar comigo em casa.

Descreve o Afonso dessa altura.

Ironicamente, extrovertido, quando era criança. Quando andava na primária também, era super extrovertido. Era muito inventivo e ambicioso. Tinha duas profissões na minha mente quando era pequeno, queria ser, ou cientista, ou inventor. Queria descobrir tudo e mais alguma coisa e falar sobre tudo..

Uma asneira que fizeste na adolescência ou enquanto estudante universitária.

Pode ser coletiva? É que quando eu andava no secundário e estava no curso profissional, a minha turma inteira era só asneira. 

No meu primeiro ano do curso profissional, uma aula de eletrónica com um professor que nós não gostávamos nada. Nas salas de eletrónica aquilo é diferente, as mesas não são paralelas à mesa do professor, são perpendiculares, porque são mesas de oficina e debaixo das mesas de oficina, tem  tipo uma trave de ferro e há um espaço,as mesas são altas. Nessa aula de eletrónica uma pessoa pôs-se debaixo da mesa,ao telemóvel, escondido. Outras pessoas começaram a fazer a mesma coisa, ao ponto em que metade da turma estava debaixo das mesas! Passado uma meia hora, o professor apercebe-se que há alguma coisa esquisita, e levanta-se. Nós começamos a avisar os colegas e todos ao mesmo tempo, levantam-se debaixo das mesas e dizem: “Desculpe professor, deixei cair um lápis/caneta!”. Resultado, participação disciplinar para toda a gente! 

Os teus amigos ou colegas tratam-te por alguma alcunha?

Mafarrico, devido ao comprimento do meu nariz e o facto de eu nem sequer me ter apercebido disto até estar no meu décimo primeiro ano do curso profissional. Depois, toda a gente concordou, e virou mafarrico, o vilão do Noddy.

Uma coisa para a qual não tens jeito nenhum.

Desenhar e pintar. Sou horrível, mas terrível mesmo! Tu pensas que eu tenho algum problema mental quando me vês a desenhar ou a pintar. Eu estava em aulas de EVT e eu não conseguia pintar dentro das linhas!

Uma receita que te sai sempre bem.

Eu não cozinho. Grelhei um bife, fiz ovos mexidos… O bife saiu-me bem, saiu-me no ponto. Foi o meu avô que me ensinou a grelhar bifes. Também fiz um bolo! Foi a única coisa que me saiu bem até agora, descontando o bife grelhado e o arroz de pacote.  

Um sítio que revisitas com frequência.

O pontão na baixa de Faro, é bom para pensar. Quando andava no secundário, eu costumava ir lá todas as semanas, ou sozinho, ou com amigos e ficávamos lá a apanhar sol, a queimar ao sol, que era o que nós adorávamos fazer e só ali a sentir a brisazinha da ria. 

Três viagens que fazem parte da tua wish-list.

Quero muito voltar a Nova Iorque, quero muito ir a Londres e a Paris.

Uma pessoa, anónima ou famosa, para ir contigo em cada uma dessas viagens.

Se fosse para ir com alguém famoso, era alguém bem famoso, tipo ir a Nova Iorque com o Henry Cavill, era fixe…

Um ritual de domingo.

Deprimir, que amanhã é segunda. A fazer as mesmas coisas que eu faço no fim de semana, só que um bocadinho mais triste porque… amanhã é segunda.

O André pergunta “Se pudesses ouvir só uma música para o resto da tua vida, qual é que seria?”

Fácil! “Four Out of Five”-Arctic Monkeys.

Deixa uma pergunta* para o colega que segue.

Se tivesses que emigrar para outro país, qual é que escolherias?

*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.