DANIELA COELHO

Junior Designer

A Daniela diz-nos que é muito organizada, que gosta das coisas bem feitas e que por vezes, é um pouco perfecionista.

Uma imagem de infância que não esqueces.

Uma coisa que não esqueço e que recordo muitas vezes e até, às vezes acabo por comentar isso, é quando era mais pequenina ia com a minha avó ver as avestruzes, apesar de eu ter medo de aves hoje em dia, mas sim, ia com a minha avó ver as avestruzes ali ao pé do aeroporto. Essa é a imagem que eu tenho assim mais marcada na minha infância. 

Descreve a Daniela dessa altura.

Era sossegadinha na rua, mas em casa era um terror, estava sempre a fazer porcaria, mas era muito animada e estava sempre pronta para a brincadeira  e gostava sempre de andar a fazer cenas mais à rapaz. Olha, por exemplo na escola, gostava sempre de ir jogar futebol com os rapazes, gostava de estar ali ao pé deles e depois interromper o jogo, porque como era uma rapariga, eles passavam-se por estarmos a destruir o jogo e eu gostava de fazer isso, para eles perderem e gostava muito de brincar com o meu primo, quando ele me punha às cavalitas e ao colo, de cabeça para baixo, eu adorava essas coisas. Era assim meio maluca. (risos)

Uma asneira que fizeste na adolescência ou enquanto estudante universitária.

Eu não diria que fosse bem uma asneira, mas houve uma vez, antes de uma semana académica, eu e uma amiga minha, a Rita, estávamos na minha casa e não sei quê, estávamos pronto não é, assim um pouco alcoolizadas, porque íamos sair à noite depois e estava a passar um polícia que eu conhecia e depois chamei pelo nome dele e foi assim um bocado embaraçoso, porque os meus pais conheciam e ele sabia propriamente que eu morava ali, portanto ele percebeu a 100% que sim, tínhamos sido nós a gritar. 

Os teus amigos ou colegas tratam-te por alguma alcunha?

Sim, a minha família e os meus amigos tratam-me todos por dani, com “i”, não ponham dani com “y”, porque com “y” é para rapaz e no trabalho, sim… é dani roni, os entendedores entenderão. (risos)

Uma coisa para a qual não tens jeito nenhum.

Passar a ferro, odeio passar a ferro, não gosto nada! Não tenho mesmo jeito nenhum para passar a ferro, aquilo é bastante secante.

Uma receita que te sai sempre bem.

Arroz com atum, sempre! Mas isso é um básico. Eu não adoro cozinhar… mas se tiver que cozinhar, eu cozinho e as coisas até saem sempre mais ou menos, apesar de não adorar cozinhar. Mas panquecas e crepes, essas coisas assim saem sempre bem.

Um sítio que revisitas com frequência.

A praia. Tanto no verão, como no inverno gosto muito de ir à praia. Porque traz-me boas memórias e acalma-me bastante, sei lá … a praia, o mar, ver o horizonte, gosto muito!

Três viagens que fazem parte da tua wish-list.

Bem, vou para o básico, porque eu quero muito conhecer Paris, portanto vou pôr Paris em primeiro lugar, porque é um sítio que eu gostava de ir muito recentemente, gostava também de ir a Marrocos, mesmo muito e Nova Iorque.

Uma pessoa, anónima ou famosa, para ir contigo em cada uma dessas viagens.

Olha eu não ia com famosos, levava a minha irmã em todas as viagens.

Um ritual de domingo.

Todos os domingos, vou ao ginásio de manhã, almoço com os meus pais e com o meu namorado e depois se tiver alguma coisa para ir comprar ou fazer, acabo por ir ao shopping, senão tento ficar em casa, ou assim, também para descansar para me preparar para segunda-feira, para a semana que se sucede e gosto de estar em casa aos domingos, às sete horas porque preciso daquela reflexão para a semana e então não gosto de chegar tarde a casa. 

O Afonso pergunta “Se tivesses que emigrar para outro país, qual é que escolherias?”

Isso é uma boa questão! Acho que escolheria Inglaterra, porque até é um sítio próximo de Portugal e como tenho lá família, ia me sentir mais confortável para a adaptação, porque não é fácil a mudança e como tenho lá família seria mais fácil a adaptação e até porque todas as vezes que tenho ido à Inglaterra sinto-me em casa lá, via-me a viver lá. E Espanha, consigo ver-me mais num futuro próximo do que Inglaterra.

Deixa uma pergunta* para o colega que segue.

“Como é que te vês daqui a 5 anos?”

*As entrevistas aos elementos da equipa da LCPA foram realizadas por ordem aleatória. No final, cada um foi desafiado a deixar uma pergunta para o colega que se seguia.