Ikea transforma a sua linha de apoio ao cliente, numa linha de apoio às vítimas de violência doméstica. Em complemento, a marca lançou uma campanha – “Recomeços”, no âmbito do Dia Internacional da Mulher, comemorado esta quarta-feira.
A IKEA junta-se, pelo segundo ano consecutivo, à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG), para apoiar as vítimas de violência doméstica. Este ano, com o mote de apoiar e incentivar ao pedido de ajuda.
Assim, ao ligar para a IKEA, as vítimas poderão selecionar o reencaminhamento para o serviço de informação a vítimas de violência doméstica que garante o atendimento por uma equipa técnica especializada, de forma anónima e confidencial. A chamada fica registada como sendo para a IKEA, garantindo uma maior confidencialidade e proteção da vítima.
No âmbito da campanha “Recomeços”, a marca dá a conhecer também um fundo de apoio à autonomização, no valor de 12 mil euros, destinado às mulheres que estão temporariamente acolhidas em Casas de Abrigo da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica. Estas iniciativas decorrem no seguimento do Pacto contra a Violência, assinado entre a Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género (CIG) e a IKEA, em 2021.
“A luta contra a violência doméstica é um tema que temos apoiado ativamente ao longo dos anos. Acreditamos que uma vida melhor começa em casa e que esta tem de ser, antes de mais, um lugar seguro”, diz a diretora de comunicação da IKEA Portugal, Cláudia Domingues.
A campanha visa, assim, chamar a atenção para esta problemática que impacta maioritariamente mulheres que, segundo os dados mais recentes do Portal de Violência Doméstica, de outubro a dezembro de 2022, foram acolhidas pela Rede Nacional de Apoio a Vítimas de Violência Doméstica, 1504 pessoas, das vítimas adultas, 96% eram mulheres. Do total de pessoas acolhidas, 51,5% eram crianças que acompanharam as suas mães.